sábado, 13 de fevereiro de 2010

Aardvark, um animal um tanto estranho!


O aardvark (nome científico: Orycteropus afer) é um mamífero africano, o único representante vivo da ordem Tubulidentata, da família Orycteropodidae e do seu género. Este animal distribui-se por todas as as planícies e savanas do sul de África. O nome aardvark, pelo que é conhecido em vários países, significa "porco-da-terra" em africâner (aarde, "terra", e vark, "porco"), mas este animal não está relacionado com a família Suidae. Também é conhecido como jimbo, porco-da-terra, porco-formigueiro, timba, timbo, orictéropo, oricteropo ou oricterope.
 
É um animal de médio porte que pode pesar entre 40 a 100 kg. Têm uma pele espessa e de cor amarelada a acastanhada, revestida por poucos pelos, e orelhas compridas e bicudas. A dentição do oricterope é única na classe dos mamíferos e o motivo pelo qual são classificados numa ordem à parte. O adulto tem 20 dentes distribuidos segundo a fórmula 0/0 0/0 2/2 3/3, constituidos por dentina e com uma cavidade tubular. Os dentes não são revestidos e desgastam-se; para compensar os dentes crescem continuamente. A língua, vermiforme, tem uma superfície pegajosa e pode chegar a ter 30 centímetros. Os porco-formigueiros consomem ocasionalmente outros insetos, pequenos roedores e frutos mas a sua alimentação base é composta de térmitas e formigas. Para comerem estes insectos e como protecção contra predadores, os orictéropos desenvolveram uma capacidade excelente para escavar buracos e túneis no subsolo e podem enterrar-se completamente no solo em menos de um minuto.

São animais noturnos e solitários que não mantêm territórios, deslocando-se com frequência dentro do seu habitat em busca de fontes de alimento. Apenas fémeas mantêm morada fixa e mesmo assim só durante a época de reprodução, que varia de acordo com a latitude em que vivem. A gestação dura em média 7 meses e resulta numa única cria, embora tenham sido registados nascimentos de gémeos. As crias nascem dentro de tocas e mantêm-se escondidas por várias semanas. Aos seis meses, o oricterope começa a alimentar-se sozinho e a maturidade sexual é atingida aos dois anos.

Os porco-formigueiros não têm importância económica para o homem mas foram ocasionalmente caçados como fonte de alimento. Graças à sua preferência alimentar por térmitas, são um controlo importante nas populações destes insectos sendo os buracos que escavam em busca de alimento utilizados por diversas espécies como refúgio. A ordem Tubulidentata surgiu no Miocénico inferior, no atual Quénia.


terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Quibe de arroz, uma iguaria legimamente acreana


Trazida para o Acre pela influência da comunidade árabe, os quibes são quitutes que já fazem parte da gastronomia acreana. E aqui no Estado além da receita tradicional, feita com trigo, um outro tipo de quibe também ganhou o paladar do povo: o quibe de arroz.

O recheio é o mesmo, feito de carne moída. Mas na massa, ao invés do trigo, usa-se arroz cozido e óleo ou manteiga.

Para preparar, é preciso cozinhar o arroz, que pode ser com caldo de galinha, para dar sabor e cor à massa. O ponto é diferente do arroz para refeição, pois os grãos devem estar mais duros.

Com as mãos, deve-se amassar o arroz cozido adicionando manteiga ou óleo para dar consistência e facilitar a manipulação. Aí é só preparar os rolinhos, furar no meio para colocar o recheio de carne moída e depois enrolar em formato de quibe, para então fritar. Uma ótima pedida para o lanche.

Veja como é facílimo preparar um delicioso quibe de arroz!
 
Ingredientes
-2 xícara de arroz cozido (já temperado)
-1 quilo de carne moida
-1 1/2 xícara de farinha de rosca
 Modo de preparo 
 Misturar todos os ingredientes, fazer o fomato do quibe e fritar
em óleo bem quente.
 - Tempo de preparo: 1h30min 
- Rendimento: 10 porções 
 Fontes: www.acre.ac.gov.br e maisvoce.globo.com 


sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Diferentes maneiras de colocar o cadarço

Fotos: (Mdig/Reprodução)

Você pode não saber,  mas matematicamente existem dois trilhões de formas diferentes de colocar os cadarços em sapatos que tenham seis pares daqueles buraquinhos. Ian W. Fieggen criou o  Ian's Shoelace Site. O site é especializado em modelagem de cadarços, e pode inclusive ser transliterado para diversas línguas, inclusive para o português. Para tanto basta clicar na bandeirinha de Portugal que aparece ao lado direito superior do site
Confira alguns modelos de cadarços bolados por Fieggen:



 

 

 

 

 

 



 

 

 

 

 

 








sábado, 3 de outubro de 2009

Joseph Kittinger, um homem de coragem!


Fotos: (Como tudo funciona "How stuff works"/Reprodução)

Engana-se quem pensa que Yuri Gagarin foi o primeiro homem a estar no espaço, em 1961. Um ano antes, o coronel e ex-piloto da Força Aérea Americana, Joseph William Kittinger, quebrou todos os recordes ao se tornar o primeiro ser humano a ultrapassar os 30 mil metros de altitude, no limite da atmosfera terrestre e do espaço, durante uma série de saltos que fez para o Projeto Excelsior cujo objetivo era validar o inovador sistema Beaupre de pára-quedas de multi-estágio.

Joe Kittinger nasceu em 1928 e aos 21 anos ingressou na Força Aérea Americana. Em 1954 tornou-se piloto de testes do Air Force Missile Development Center em Holloman AFB, Novo México. Naquela mesma época Kittinger passou a ser o piloto de testes do programa de pesquisa de grandes altitudes. Em 1956 ele participou de um programa chamado Man High que usava balões para transportar seres humanos a grandes altitudes e estudar o efeito dos raios cósmicos na fisiologia e psicologia humana. Os balões, que tinham 53 m de diâmetro e um volume de 56 mil metros cúbicos, voavam num ambiente muito semelhante ao espaço.
Em 1958 Kittinger se juntou ao Escape Section do Aerospace Medical Research Laboratory na base de Wright-Patterson AFB, Ohio, onde tinha início o Projeto Excelsior. O piloto deveria realizar três saltos para testar o novo sistema de pára-quedas. Para tanto, Kittinger usava uma roupa pressurizada para suportar baixas temperaturas.

No primeiro salto, porém, ele viu a morte de perto. No dia 16 de novembro de 1959 ele saltou a uma altitude de 23.165 m sobre o deserto do Novo México, mas dois segundos após o salto o pára-quedas que deveria estabilizar a queda não abriu e enroscou em volta do pescoço do piloto que ficou inconsciente. Felizmente, em seguida abriu o seu pára-quedas de emergência.


O salto

  Três semanas depois do incidente ele repetiu o mesmo salto e desta vez, com sucesso. E para provar que o sistema era mesmo bom e funcionava, Kittinger realizou um terceiro e último salto, em 16 de agosto de 1960. Kittinger subiu aos céus na gôndola (pequeno compartimento para uma única pessoa) do balão de hélio, Excelsior III e atingiu a impressionante altitude de 31.330 m. Durante a sua queda, o piloto encontrou temperaturas abaixo de 70 graus negativos e só suportou devido ao traje que usava (que serviu de modelo para os futuros trajes espaciais). Ele desceu em queda livre durante 13 segundos até que o pára-quedas de estabilização se abrisse e permaneceu em queda livre durante 4 minutos e 36 segundos, atingindo uma velocidade de 988 km/h antes de abrir finalmente o seu pára-quedas (nenhum outro homem atingiu até hoje tal velocidade sem a ajuda de uma máquina).


Joseph Kittinger sendo socorrido após o salto
 
O Projeto Excelsior é considerado uma das dez pesquisas militares mais chocantes da história. Até hoje Kittinger detém os recordes de maior altitude de voo de um balão, maior altitude de salto de pára-quedas, maior duração de tempo em queda livre e maior velocidade já atingida um ser humano sem o auxílio de motores.


Confira no vídeo!